
PREFEITO DE JAGUARARI GASTARÁ QUASE 1 MILHÃO COM A REFORMA DE APENAS UMA ESCOLA
O prefeito de Jaguarari, na
região do Piemonte Norte do Itapicuru, quando se trata em desperdício do
dinheiro público, nem mesmo os riscos de responder judicialmente por isso lhe
impede de fazer o que contraria os anseios da sociedade jaguarariense. Em um
plano traçado para traçar o uso da verba milionária dos precatórios do FUNDEF, R$
15.810.000,00 (quinze milhões, oitocentos e dez mil reais), quase 10 milhões o
gestor já comprometeu com as reformas de algumas escolas da rede municipal.
Os valores desconsideram os
princípio da razoabilidade, economicidade e moralidade, mas mesmo assim o
gestor segue tocando com as reformas, e pouco se importa com a opinião da
população, que de forma estarrecedora observa a suspeita de superfaturamento e
fraude no processo licitatório, conforme apontou a denúncia dos vereadores Zé
Galego e William Rogers, protocoladas na Polícia Federal, Ministério Público
Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público Estadual, Tribunal de
Contas dos Municípios e Polícia Civil de Jaguarari.
Ao que parece, o chefe do
executivo de Jaguarari sente-se a própria justiça em carne e osso. Ignora toda
e qualquer denúncia contra seus atos, talvez porque, mesmo diante de inúmeras já
protocoladas, até o fechamento desta matéria, nenhuma ação que o isente das
acusações, ou o condene tem surgido, de forma que deixa a população com o
sentimento de impunidade, principalmente porque o mesmo gestor possui vários
processos na Justiça Baiana pendentes de julgamentos.
No mesmo momento em que o país
enfrenta a pandemia do novo Coronavírus, o gestor, que recentemente foi notícia
por anunciar a compra de “uma grande quantidade de urnas funerárias”, põe em
prática seu plano de reforma, ignorando as suas próprias recomendações de
proteção a exposição ao vírus, já que diversos empregados das empresas
executantes, e seus proprietários frequentam e/ou se instalaram nos mais
diversos locais do Município.
O valor de R$ 880.835,22
(oitocentos e oitenta mil, oitocentos e trinta e cinco reais e vinte e dois
centavos) proposto para a reforma da escola mais antiga da sede, o Floriano
Peixoto, é vergonhoso e denota a falta de temor da Justiça e também da opinião
pública, já que, com valor semelhante constrói-se do zero uma escola com as
dimensões praticamente equivalentes.
Além do valor absurdo acima
citado, ainda existem outras pequenas escolas, de apenas uma sala de aula em que
a reforma aponta valores de quase 100 (cem) mil reais. É absurdos por cima de
absurdos, enquanto a população aguarda, descrente, a atuação da Justiça.
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