
Em apenas oito meses prefeito de Jaguarari gastou quase três milhões só com combustíveis

A prefeitura de Jaguarari, em apenas oito meses do ano em curso, segundo relatório do controlador Mércio Ferreira Lopes, gastou o valor de R$ 2.963.310,09 (dois milhões, novecentos e sessenta e três mil, trezentos e dez reais e nove centavos). O elevado valor chama a atenção por vários fatores, como a terceirização do transporte escolar a uma empresa de Salvador, a terceirização da coleta de lixo.
De janeiro a agosto, a controladoria
aponta que “o tipo de controle de frota da Prefeitura, não satisfaz as
exigências das normas do Controle Interno. O abastecimento dos veículos vem
obedecendo ao quanto requisitado pelo Gestor e pelos Secretários, através de
autorizações de abastecimento devidamente assinada e endereçada ao fornecedor
cadastrado no sistema financeiro e contábil” e insiste recomendando que a
administração faça “o controle e a informatização, com registros dos veículos
contendo informações sobre os mesmos”, mas, contraditoriamente aos seus
discursos, o gestor, aparentemente não tem dado importância as recomendações,
que por sua vez se contradiz ao afirmar que “os gastos efetuados com a frota
não são considerados absurdos nem atentam contra os princípios da economicidade
e da razoabilidade”.
De acordo com os dados levantados pelo
Blog Jaguarari Online acerca do elevado gasto com combustíveis, na gestão do
prefeito Everton Rocha, perguntamos:
1. Qual a atuação da secretaria de
administração que justifique o gasto com combustível no valor de R$ 478.656,80?
2. Se o transporte escolar é
terceirizado, como pode a secretaria de educação ter gasto R$ 363.540,27 de combustível?
3. O que fizeram as secretarias de
agricultura e meio ambiente para gastar R$ 420.399,50 com combustível?
4. E as demais secretarias, tem
atuações justificáveis para consumirem tanto combustível?
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