
Prefeito Everton Rocha reassume a prefeitura de Jaguarari pela quarta vez em 23 meses de administração
O
cenário político e jurídico que atravessa o município de Jaguarari, na região
do Piemonte Norte do Itapicuru é um dos mais vergonhosos e vexatórios da
história. Após uma batalha política entre a Câmara de vereadores e o chefe do
executivo municipal, o prefeito Everton Rocha recorreu para a esfera judicial,
logrando uma série de incontáveis derrotas e vitórias.
Após
passar por três cassações, um afastamento de 180 dias e algumas derrotas
judiciais, nesta quinta-feira, 6 de dezembro, corroborado pela desistência da Câmara
de vereadores, a Terceira Câmara Cível e o Presidente do Tribunal de Justiça da
Bahia determinaram a exclusão do recurso judicial e consequentemente a recondução
do Sr. Everton Carvalho Rocha ao cargo de prefeito de Jaguarari, decisão que
foi cumprida no início da noite pela Juíza substituta, da cidade de Campo Formoso.
Esta
é a quarta vez que o prefeito Everton Rocha reassume o posto de chefe do
executivo municipal. A primeira foi em 21/02, a segunda em 31/03, a terceira em
01/11 e a quarta nesta quinta-feira, 06/12, tudo isso em apenas 23 meses de
administração.
Na
atual decisão não cabe recurso, haja vista a desistência da Câmara, mas o
mérito da cassação poderá ser julgado pela Justiça.
Também
existe a segunda e terceira cassações que estão suspensas por decisões
liminares e que a Câmara não se pronunciou se irá desistir ou não de continuar recorrendo.
E
ainda há a indefinição da Justiça sobre o afastamento de 180 dias, que expirou
no início do mês de outubro, porém o Tribunal de Justiça não emitiu nenhuma
decisão, se pela absolvição ou condenação do prefeito Everton Rocha, o que
acaba gerando expectativas naqueles moradores que são contrários à sua
administração.
Sendo
os prestadores de serviços e servidores municipais contratados, os mais
prejudicados, mas que deram a sua parcela de contribuição à população,
espera-se que o atual gestor, Everton Rocha, não os puna e busque a melhor
forma de honrar com os compromissos do Município e pague aqueles que prestaram
serviços ou forneceram mão de obra, bens e mercadorias.
A
paz e a tranquilidade, tanto política quanto social só irão reinar, em
Jaguarari, quando a Justiça baiana enxergar o papel devastador que ela está
impondo ao município com a série escandalosa de “dá e toma”, onde um magistrado
concede o direito a um e a outro, mas não chegam a decisão definitiva de quem
deve terminar o mandato como prefeito. Enquanto ficar este jogo, a população continuará
insatisfeita com ambas as partes e nada funcionará para os que mais precisam da
maneira que deveria ser.
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