
Repetidas afirmações difamatórias e caluniosas proferidas pelo ex-prefeito e sua emissora de rádio podem levar a população a acreditar que o Ministério Público de Jaguarari é despreparado e/ou tendencioso
A vários meses o Ministério
Público – MP da Comarca de Jaguarari é acusado publicamente, tanto pelo
ex-prefeito quanto por sua emissora de rádio, através do pseudo jornal,
intitulado “do meio dia” de não possuir conhecimento técnico, ao avaliar
documentos relativos aos processos de contratação e licitação referentes ao São
João de 2017 e também de ser “usado e induzido ao erro” por denúncias que
culminaram com o parecer favorável pelo seu afastamento. Por várias vezes em
que o ex-gestor, acusado pelo MP e afastado pelo Tribunal de Justiça – TJ-BA,
por 180 dias (que findou em 4/10/18) esteve falando na sua emissora de rádio, fez
referências a conduta do MP, chegando em uma delas, a afirmar que o Promotor
Dr. Igor Clovis de Miranda iria sofrer, na carreira, as consequências de atos requeridos
contra a sua administração.
E nesta sexta-feira, 5 de
outubro, em mais um falatório em tom ameaçador, onde o ex-prefeito usou o
espaço em seu veículo de comunicação para ameaçar e provocar tensão em grupos
de redes sociais, que fazem comentários contra a sua figura pública, novamente
o ex-gestor voltou a colocar em xeque a credibilidade e imparcialidade do MP de
Jaguarari quando, novamente, afirma que o MP foi induzido ao erro contra ele.
Estranhamente o ex-prefeito não
se deu conta, que:
1. Se o MP agiu de forma
equivocada, como não se deu conta do suposto erro, passados mais de 200 dias?
2. Se o MP foi “induzido”, por que a Justiça local e o TJ-BA não desconsiderou os argumentos do órgão e o manteve no cargo?
2. Se o MP foi “induzido”, por que a Justiça local e o TJ-BA não desconsiderou os argumentos do órgão e o manteve no cargo?
O que fica mais evidente, com toda
esta postura, é que o prefeito cassado pela Câmara e afastado pelo Tribunal de Justiça,
usa e abusa de sua rádio para manter preso seus “seguidores” para votarem em
seus candidatos, com o discurso cansativo de que volta a cadeira de prefeito.
Assim foi com os funcionários que receberam ligações, em abril, para não ficarem
em seus cargos, pois ele retornaria em questão de horas, mas quantas horas
mesmo?
Até quando haverá esta chance de
retorno?
Até quando e por qual motivo o
ex-prefeito vai continuar insinuando que o MP não possui conhecimento (pois só é
levado ao erro quem não dispõe de conhecimento)?
E as 3 (três) cassações, como
ficam?
Não é regra, mas seria mais
proveitoso que o ex-chefe do executivo deixasse de lado o ódio, o rancor e a
prepotência de lado e pusesse em prática o seu lado bondoso, já que tanto diz
ter, ao invés de usar as ondas do rádio para espalhar sentimentos negativos
contra quem não comunga com as suas ideias e ações. #pensenisso
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